Comentarista da Globo tenta mascarar perseguição aos cristãos
Justamente num período em que a renomada instituição Portas Abertas relata casos tenebrosos de perseguição aos cristãos no mundo muçulmano, eis que surge o comentarista daGloboNews e blogueiro do Estadão, Guga Chacra, tomando para si, a responsabilidade de posar como analista de direitos humanos no Oriente Médio a fim de defender alguns governos muçulmanos com histórico de perseguição religiosa.
Acredite, ele se atreveu a discorrer sobre o tema Como vivem os cristãos no Oriente Médio[1] sem consultar e/ou apresentar instituição de direitos humanos atuante na área de perseguição a minorias religiosas in loco. Não buscou informações com Portas Abertas – cujo trabalho é reconhecido internacionalmente como um referencial sobre o assunto – não entrou em contato com a Fundação Pontífica Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) e outras tantas entidades que atuam na região.
Numa tentativa de fortalecer a sua tese de perseguição branda e pontual, o jornalista inicia o artigo citando a Síria, presidida pelo genocida Bashar al-Assad, que realmente está massacrando seu próprio povo, mas não tem histórico de perseguição aos cristãos. Logo após, cita o Líbano, descrevendo as igrejas que existem no território.
Todavia, Guga oculta a história do país, que já teve maioria cristã e era considerado “Paris do Oriente Médio” até os muçulmanos se tornarem maioria, e juntamente com os refugiados palestinos iniciarem guerra contra a população cristã, que não foi completamente exterminada graças à intervenção israelense. Será que, como descendente de libaneses, Guga não conhece a destruição que foi provocada no país? Talvez, ele necessite ouvir a jornalista libanesa Brigitte Gabriel relatando os horrores da guerra no Líbano onde se tentou erradicar os cristãos.[2]
A incongruência leva o jornalista a mencionar a Palestina como um território em que há uma minoria cristã com alguns cargos ocupados por “mulheres” e ainda cita que “um dos maiores terroristas palestinos” seria um cristão, tentando, ainda, passar a imagem que a redução da população cristã seria ocasionada pelo “conflito israelo-palestino, como pela crise econômica, e especialmente em Gaza, pela perseguição religiosa”.
Todavia, o jornalista esqueceu de informar que de 1949 a 1967, a Jordânia ocupou a Cisjordânia e sua legislação proibia a compra de casas e terrenos na Cidade Velha de Jerusalém, oportunidade em que perpetrou-se uma perseguição ferrenha contra cristãos com escolas sendo fechadas em feriados muçulmanos, mesquitas construídas propositalmente próximas às igrejas, dentre outras violações dos direitos humanos. Sob administração palestina, a Constituição de 2003 declarou o islã como religião oficial e determinou que os princípios da sharia (lei islâmica) seriam a principal fonte de legislação.
Será que o Guga não sabe que a sharia prega a violência contra cristãos? E as igrejas cristãs queimadas e destruídas por palestinos com a devida complacência da Autoridade Palestina? [3] Será que ele não leu a respeito desses atos de violência? Certamente, as “fontes isentas” de Guga não informaram que os Territórios Palestinos ocupam a 24ª posição no ranking global de classificação da perseguição religiosa.[4]
Quanto à Turquia, Guga demonstra ignorância estrondosa, e ao que parece, pouco estudou acerca do histórico de violência da ditadura islâmica tuca. Antes da sanguinária invasão muçulmana, Constantinopla era o centro da cristandade oriental, e até 1914 tinha uma população cristã de quase 50%.
Atualmente, dada a continuidade da ferrenha perseguição religiosa são 99,99% de muçulmanos e o que se evidencia é uma verdadeira limpeza religiosa com igrejas e escolas cristãs sendo transformadas em mesquitas, armazéns e estábulos[5]. Aliás, será que Guga ainda lembra o que os turcos fizeram com os cristãos no norte do Chipre? Será que sabe o fato de os cristãos serem proibidos de frequentarem igrejas, sendo permitido o culto apenas uma vez ao ano nesse território que ocupa desde a década de 1970?[6] Dificilmente, o blogueiro saberá, uma vez que a Rede Globo não costuma noticiar eventos de perseguição contra cristãos em países muçulmanos. O foco jornalístico é apenas com a chamada “islamofobia’ em plena era de genocídio de cristãos!
O Irã foi anunciado como “tendo uma proeminente população cristã e muitas igrejas embora tenham de se submeter a um regime islâmico xiita”. Guga quer fazer todos acreditarem que existe regime islâmico benevolente com cristãos, o que é uma inverdade absoluta, e Portas Abertas atesta tal realidade posicionando o país no 9º lugar no ranking de classificação da perseguição religiosa. E na Tunísia, no “fabuloso mundo de Chacra” os cristãos vivem sem problemas, mas, segundo Portas Abertas, o país ocupa o 32º lugar na lista da perseguição.
Conforme Guga, não existe proibição de construir igrejas em países de maioria muçulmana, sendo essa acusação uma “desinformação”. Então, seria aconselhável que o jornalista apresentasse a prova da existência de pelo menos uma igreja na Arábia Saudita e se pronunciasse sobre a destruição de igrejas no mundo muçulmano que não ganha destaque nas notícias dos meios de comunicação onde ele trabalha.
Estranhamente o jornalista afirma: “sendo muito honesto, não me sinto qualificado para falar de como os cristãos vivem em nações de maioria islâmica na Indonésia ou em outras partes da África subsaariana”. Contudo, o blogueiro seria mais honesto ainda, se reconhecesse a sua insuficiência para discursar sobre perseguição de cristãos e demais minorias no Oriente Médio, tentando passar uma proficiência que contraria importantes instituições que denunciam as terríveis violações dos direitos humanos provocadas por países muçulmanos que tanto defende!
Espero que o jornalista possa outorgar “voz” às entidades sérias de direitos humanos como Portas Abertas, que atua denunciando a perseguição religiosa há sessenta anos em mais de sessenta países. A instituição é referencial a nível internacional sobre o tema e conta com a parceria de trezentas agências e ONGs.
Logo, o informativo advindo do blogueiro sobre a perseguição aos cristãos só poderá ser considerado “isento” quando o mesmo formalizar oportunidade ao “contraditório”.
Essa falha gravíssima que incentiva a inércia quanto ao socorro às vítimas da perseguição muçulmana deve ser corrigida urgentemente para que os cristãos brasileiros se mobilizem acolhendo em socorro a minoria religiosa mais perseguida do mundo. Contudo, nessa luta humanitária, por enquanto, lamentavelmente, não temos o apoio do Guga e nem da mídia global, vez que, emitem informações seletivas que beneficiam países muçulmanos opressores da fé cristã!
[1] http://internacional.estadao.com.br/blogs/gustavo-chacra/como-vivem-os-cristaos-em-meio-aos-muculmanos-no-oriente-medio/
[2] https://www.youtube.com/watch?v=jngg2JXC7zI
[3] http://pt.gatestoneinstitute.org/7874/palestinos-cristaos-historia
[4] https://www.portasabertas.org.br/images/WWL2016/4222916/4233606
[5] http://www.gatestoneinstitute.org/5584/turkey-churches
[6] https://noticias.gospelprime.com.br/cristaos-na-turquia-podem-ir-uma-vez-por-ano-igreja/
[2] https://www.youtube.com/watch?v=jngg2JXC7zI
[3] http://pt.gatestoneinstitute.org/7874/palestinos-cristaos-historia
[4] https://www.portasabertas.org.br/images/WWL2016/4222916/4233606
[5] http://www.gatestoneinstitute.org/5584/turkey-churches
[6] https://noticias.gospelprime.com.br/cristaos-na-turquia-podem-ir-uma-vez-por-ano-igreja/
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