Segunda Vinda não é uma utopia
Todo expoente cristão tem liberdade para pensar e expressar seus pensamentos. Nenhum deles tem permissão de Deus para se contrapor à sua Palavra. Erros no campo da interpretação bíblica acontecem. Somente a Palavra de Deus é inerrante, infalível e permanece para sempre (1 Pe 1.24,25). Eu mesmo já errei algumas vezes, mas sempre na tentativa de interpretar a Bíblia corretamente, e não por oposição às Escrituras.
O maior erro que um teólogo pode cometer é o de valorizar mais os “preciosos” pensamentos e os teólogos do que a preciosíssima Palavra de Deus. E é o que têm feito alguns famosos expoentes brasileiros. Supervalorizam as palavras de um teólogo liberal alemão, por exemplo, a ponto de se contraporem às promessas do Senhor Jesus!
Há alguns anos, um famoso expoente brasileiro — não me pergunte o seu nome! —, “descobriu”, lendo um “precioso” teólogo alemão, que a Segunda Vinda de Cristo é uma utopia. Ora, isso é muito pior que má exegese! É falta de temor à Palavra de Deus e ao Deus da Palavra.
Quem considera utópica a gloriosa promessa da volta do Senhor, feita por Ele mesmo (Jo 14.1-3), opõe-se, não apenas à igreja, ao ministério, à teologia, mas principalmente às Escrituras (1 Ts 4.16,17). A volta de Cristo não faz parte de um “horizonte utópico”, como afirmou tal expoente, deslumbrado com a “preciosa” teologia liberal. A Segunda Vinda é a bem-aventurada esperança dos salvos em Cristo (Tt 2.11-13).
Portanto, se o próprio Senhor Jesus prometeu: “virei outra vez” (Jo 14.3) e “certamente, cedo venho” (Ap 22.20a), como considerar uma utopia essa gloriosa promessa? Maranata! “Ora, vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20b).
Ciro Sanches Zibordi
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