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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Plano de aula para Professores

Preparar um plano de aula eficaz requer experiência e dedicação. Seguem 10 dicas que podem auxiliar os professores a elaborarem um plano de aula de acordo com os seus objetivos.

1. Por que isso é importante?

Quando você pretende ensinar alguma coisa essa é a primeira pergunta que você deve se fazer. Você deve estar pronto para responder a essa pergunta a qualquer momento, inclusive, durante a aula.

2. Qual o meu objetivo para os estudantes? O que eles devem ser capazes de fazer ao fim deste conteúdo?

Uma boa maneira de entender se um tema é ou não fundamental é planejá-lo criando objetivos para os seus estudantes, ou seja, o que você espera que eles sejam capazes de fazer ao fim daquela discussão. Compartilhe esses objetivos com os estudantes, isso é fundamental para que vocês estejam alinhados e para que eles conheçam as habilidades mais importantes.

3. Como o tema se encaixa no currículo geral?

Para criar uma aula significativa é fundamental que você conheça todas as maneiras de encaixar o conteúdo no currículo geral do estudante. Não se apegue apenas à sua matéria, vá além e identifique como o assunto tratado na sua sala de aula pode se relacionar com outras disciplinas, isso tende a incentivar os estudantes.

4. O que os estudantes já sabem sobre isso?

Procure entender como você pode ajudar os alunos a desenvolverem o conhecimento prévio sobre o assunto a ser tratado. Antes mesmo de começar a ensinar coisas novas, procure saber o que os seus alunos já sabem sobre aquilo e, a partir daí, comece a trabalhar para incrementar esse conhecimento.

5. Como eu posso despertar o interesse dos alunos?

O início de um capítulo ou unidade é o que vai garantir que os seus estudantes mantenham ou não o interesse naquilo que você está dizendo, portanto, você precisa chamar a atenção deles logo de cara. Uma boa maneira de fazer isso é procurar conexões entre o que está sendo estudado, a cultura geral e a vida do estudante. Outra opção é criar situações nas quais eles teriam de usar o que está sendo aprendido de forma prática.

6. Como eu posso apresentar esse material?

Pense em como aquele conteúdo pode ser melhor compreendido e não se mantenha preso a métodos tradicionais por medo de inovar. É fundamental que você pense nas maneiras como apresentará o conteúdo aos seus estudantes. Vá além do que o livro oferece, procure conteúdo agregado, como vídeos e apresentações, jogos e até mesmo seminários ou representações. Dessa maneira você poderá incentivar os estudantes em áreas além do que você está ensinando.

7. O que os estudantes farão durante as aulas?

Um bom plano de aulas deve prever diversas situações, inclusive o que os seus alunos farão durante as aulas. Os estudantes serão meros ouvintes ou participarão da aula de maneira ativa? Você proporá atividades práticas ou simplesmente apresentará o panorama do que está sendo tratado. Pensar no que acontecerá dentro de sala de aula é fundamental para criar atividades adequadas.

8. Como eu posso atender as necessidades de cada estudante?

Claro que toda a sala deve receber o mesmo conteúdo, mas você não pode deixar de lado as necessidades particulares de cada um dos seus estudantes. Essa problemática também deve aparecer no seu plano de aulas, ou seja, identifique quais são as principais dificuldades dos estudantes e pense em como resolvê-las. Uma boa dica é ficar atento ao tipo de aprendizado de cada um dos seus alunos.

9. Como eu posso ligar o conteúdo e a rotina dos estudantes?

Se você quer que sua aula seja significativa e relevante, faça com que o conteúdo abordado se aplique de maneira prática na vida dos estudantes. Descubra o que interessa a eles e trate de incluir suas descobertas no plano de aulas. Não se esqueça de que apenas você fazer essas conexões não é suficiente, ofereça a oportunidade de que seus estudantes também encontrem os pontos em comum.

10. Existe alguma tecnologia capaz de melhorar essa tarefa?

A vida dos estudantes basicamente gira em torno da tecnologia, com as redes sociais, pesquisas online e até mesmo grupos de estudo via Internet. Portanto, se você quer realmente chamar a atenção deles, o melhor é fazer isso no meio onde eles mais têm prática. Descubra ferramentas capazes de engajar os estudantes em experiências de aprendizado e dessa maneira eles estarão cada vez mais interessados em praticar o que você ensina.

Até logo!

Fonte: http://carolineluvizotto.wordpress.com

Plano de aula para Professores

Aprenda a preparar um Plano de Aula. Modelos e planos de aulas prontos para você baixar e adaptar. Confira!

Professor ensinando
O planejamento é considerado uma peça chave para o alcance de qualquer objetivo profissional. Ele é responsável por nortear a realização de suas atividades, bem como de suas ações, sendo imprescindível na carreira de um professor.
Profissionais da área da educação que se comprometem a fazer o planejamento de aula possuem mais chances de obter êxito no processo de aprendizagem, de modo que sejam evitadas aulas monótonas, desestimulantes e desorganizadas.

O que é plano de aula

Principalmente se você for um professor iniciante, é comum que não saiba do que se trata esse recurso didático, mas vamos te explicar. O plano de aula se refere à descrição específica de tudo que o professor executará em sala de aula durante um período determinado, tendo em vista aprimorar a sua prática pedagógica e melhorar o aprendizado dos alunos.
Ao elaborá-lo, é importante que preze pela clareza e objetividade, que o atualize periodicamente, que tenha conhecimento dos recursos disponíveis da escola, que saiba sobre as principais características de seus alunos, que aposte em metodologias diversificadas e inovadores e que tenha flexibilidade para lidar com imprevistos no ambiente escolar.

Modelo de plano de aula

Agora que já está contextualizado com o tema, vamos apresentar um passo a passo de como fazer um plano de aula. Pode até parecer complicado no início, mas acredite, está longe de ser considerado um bicho de sete cabeças. Pense que ele te ajudará a melhorar a qualidade do seu trabalho e que logo fará parte de sua rotina.
Segue o roteiro de como elaborar um plano de aula:
  1. ESCOLHA O TEMA
Toda aula precisa de um tema principal, que deverá ser minuciosamente desdobrado. Escolha um nome interessante, que estimule o interesse do aluno, e faça relações com o seu conteúdo.
  1. DEFINA OS OBJETIVOS
O que você deseja ensinar aos seus alunos ao abordar determinado assunto? Pensando assim, pode ser mais fácil pontuar os objetivos específicos de cada aula.
  1. PONTUE OS CONTEÚDOS
É nesse momento que será definido o conteúdo programático ligado ao tema já estabelecido anteriormente.
  1. ESTABELEÇA A DURAÇÃO
Para que você não se perca em meio aos conteúdos a serem passados em sala de aula, estipule um período para abordar cada um deles, de modo que consiga fechar o seu raciocínio em tempo hábil.  Evite que sejam acumulados conteúdos. Caso a sua programação esteja muito extensa, procure reduzi-la ou dividi-la.
  1. ESCOLHA OS RECURSOS
Para obter êxito em suas aulas, defina quais materiais serão utilizados. Verifique com antecedência se a escola poderá disponibilizá-los ou se terá que optar por diferentes alternativas.
  1. DEFINA A METODOLOGIA
Para que o tema em questão seja bem trabalhado, é necessário que defina as etapas a serem seguidas na aula. A metodologia se refere aos caminhos a serem percorridos pelo professor, em vista de alcançar os objetivos estabelecidos.
  1. FAÇA A AVALIAÇÃO
Após a finalização da aula, é fundamental que você faça uma recapitulação de tudo que aconteceu. Anote os imprevistos, os comentários das crianças, se o seu investimento foi satisfatório ou se deve propor novas alternativas de ensino. Essa prática fará com que você evolua como profissional e melhore sua didática ao longo do tempo.

Plano de aula educação infantil

Ensinar é também saber planejar. Obviamente na educação infantil não é diferente. É nesse momento que o professor deve colaborar na construção da base da criança, de modo que ele esteja mais preparado para lidar com os diversos conhecimentos que irá adquirir pela frente e possa fazer suas escolhas de forma consciente.
Para atingir os seus objetivos educacionais, é preciso que utilize métodos que reforcem o seu compromisso profissional, de modo que tenha sempre em mente o desenvolvimento integral da criança, mais especificamente até os seis anos.
Ao elabora o seu plano para o público infantil, é fundamental que leve em consideração os aspectos físico, psicológico, intelectual e social, a fim de complementar a ação da família e da comunidade.

Plano de aula ensino fundamental

O plano de aula para o ensino fundamental também deve ser estruturado com consistência. Esse período também se refere a uma das etapas da educação básica no Brasil e é destinada a crianças com idade entre seis e 14 anos.
Selecionar os materiais e escolher uma boa metodologia de ensino faz parte da construção de uma aula planejada, que possivelmente trará mais resultados e motivação para o professor e para os alunos.

Plano de aula pronto

Se você começou a dar aulas recentemente e visa criar uma boa rotina de prática pedagógica, saiba que não está sozinho nessa. Existem diversos profissionais que levam um tempo para se organizar e aprender novas maneiras de aumentar a sua credibilidade e o rendimento dos seus alunos.
Para te ajudar a progredir como professor, selecionamos alguns modelos de aula prontos que você pode utilizar principalmente nesse período inicial. Confira abaixo.
Se tem algo que eu aprendi durante a faculdade de Letras foi fazer plano de aula. Em pelo menos três das disciplinas, os trabalhos finais envolviam o planejamento utilizando a estrutura clássica Objetivos > Tópicos do Conhecimento > Cronograma de trabalho > Formas de Mediação > Recursos > Avaliação > Bibliografia.
Seguindo aquela ideia de sistematizar conhecimentos que andam espalhados e fragmentados pela web, esse artigo pretende detalhar todo o processo de elaboração de um plano de aula e algumas variações que podem ocorrer (dependendo da teoria pedagógica do orientador ou da universidade).
No final do texto, está disponível para download, no formato PDF, um modelo de plano de aula feito por mim nesse semestre que passou, o qual vamos analisar ao longo desse artigo.

O QUE É E PARA QUE SERVE UM PLANO DE AULA?

Para quem, como eu, está iniciando sua prática pedagógica, é muito importante ter bem claro tudo que se pretende fazer durante uma aula.
Ter um plano detalhado que registre seus objetivos, a matéria que será trabalhada, o material utilizado, o que será feito e quanto tempo vai levar, proporciona uma organização que pode ser a diferença entre uma aula bem sucedida ou não.
Eu mesmo já achei tudo isso uma besteira, mas percebi na prática como a falta dessa organização pode levar ao fracasso total.

PLANOS DE AULA DE PORTUGUÊS E LITERATURA

Os planos da área de Letras têm uma característica em comum que torna sua elaboração semelhante: eles costumam partir de um texto que o professor deseja trabalhar com a turma. A partir desse texto e dos temas que se desprendem dele, são buscados outros recursos — como músicas, vídeos ou imagens — a fim de tornar a proposta mais rica e atraente para os alunos.
Para exemplificar, vou usar um plano de aula que fez parte do meu relatório de estágio. Nesse plano, o objetivo era estudar um gênero literário com os alunos, sem, contudo, recorrer à velha história de passar uma lista de regras referentes a um determinado gênero (por exemplo, dizer simplesmente que o conto é uma narrativa curta composta por introdução, desenvolvimento, clímax e desfecho).
Você que não é da área de Letras pode facilmente adaptar os passos e procedimentos para a sua área e suas necessidades.

PLANEJAMENTO E SELEÇÃO DE MATERIAL

Escolhi o gênero conto por ser um tipo de texto geralmente mais curto, leve e de rápida leitura — de nada adiantaria escolher um texto maravilhoso porém gigante, que os alunos passariam a aula inteira lendo. Além disso, bons contos costumam prender o leitor logo no primeiro parágrafo, coisa extremamente importante para alunos do ensino médio que costumam ter uma imagem negativa da leitura como sendo “chata”.
Escolhido o gênero, lembrei do autor que todo mundo gostava no meu tempo de escola: Luis Fernando Veríssimo. Instantaneamente lembrei do divertidíssimo conto Grande Edgar, que está no livro Mentiras que os Homens Contam, o qual transformamos em peça de teatro naquela época (eu atuei como o personagem principal, acreditem).
O próximo passo é analisar que temas podem ser abordados a partir desse texto. Na minha interpretação, vieram à tona assuntos como “como nos distanciamos de pessoas importantes ao longo da vida”, “como nos tornamos ‘apenas mais um’ aos olhos da sociedade”, “como nós mesmos não nos damos a devida importância”, etc.
Com os temas de trabalho definidos, agora é possível pesquisar materiais alternativos (no sentido audiovisual da palavra) que possam enriquecer a aula.


ESCREVENDO O PLANO DE AULA

Um plano de aula sempre começa traçando objetivos. Tais objetivos sempre devem começar por um verbo no infinitivo e, como regra geral, devem ter um “para que”, ou seja, a frase deve ser composta por duas sentenças. Assim:
Objetivo = Habilidade desenvolvida + qual a razão de desenvolver essa habilidade.
Um exemplo:
Expressar suas ideias e opiniões de forma oral e escrita para aprimorar sua capacidade comunicativa.
Eu disse que essa é uma regra geral pois alguns objetivos envolvem habilidades tão amplas que fica difícil (e até sem sentido) definirmos uma motivo para elas. Por exemplo:
Compreender e interpretar o texto e a música trabalhados.
Além disso, é importante lembrar que os objetivos de um plano de aula sempre referem-se às habilidades e competências que o aluno deverá desenvolver. Uma dica útil: ao elaborar seus objetivos tenha em mente a frase “Ao término da aula, o aluno deverá ser capaz de…”
  • Identificar o gênero conto.
  • Compreender e interpretar o texto e a música trabalhados.
  • Comparar as duas formas de abandono/distanciamento as quais o texto e a música referem-se para dar-se conta de que o valor individual das pessoas está cada vez menor em meio à multidão.
Existe uma briga terminológica que não acaba mais entre os pedagogos, então alguns preferem que os objetivos específicos sejam chamados de projeção de finalidades, mas isso não muda a forma como devem ser escritos.
Em seguida, é hora de definir o cronograma dos trabalhos. Aqui, basicamente, você deve escrever, de forma resumida, tudo que vai fazer durante a aula e fazer uma estimativa de quanto tempo vai levar cada passo. O meu ficou assim (assumindo que a aula seria de dois períodos de 50 min. cada):
  1. Apresentação da música Maior Abandonado, de Cazuza e Frejat (5 min.).
  2. Compreensão e interpretação da música de forma oral, tentando levantar assuntos que se relacionem com o tema do abandono/distanciamento entre pessoas, tratado no conto que virá a seguir (20 min.).
  3. Apresentação do conto Grande Edgar, assim como de seu autor, Luis Fernando Veríssimo (5 min.).
  4. Leitura silenciosa do conto (10 min.).
  5. Leitura expressiva do conto pelo professor (5 min.).
  6. Compreensão e interpretação do conto de forma oral, destacando temas como “como nos distanciamos de pessoas importantes ao longo da vida”, “como nos tornamos ‘apenas mais um’ aos olhos da sociedade”, “como nós mesmos não nos damos a devida importância”, etc. (25 min.).
  7. Análise do conto conforme as estruturas características do gênero (apresentação, complicação, clímax, desfecho) (15 min.).
  8. Escrita de um pequeno texto que responda a pergunta “Quem é o “maior abandonado do título da música?” (15 min.).
Terminado o cronograma, é hora de escrever a lista de Tópicos do Conhecimento (ou, com o nome antigo, Conteúdo Programático). Basicamente é uma lista de temas e assuntos estudados durante a aula. Referem-se a fatos, conceitos e princípios, procedimentos, atitudes, etc.
  • Leitura, análise e interpretação do conto Grande Edgar, de Luis Fernando Veríssimo.
  • Leitura, análise e interpretação da música Maior Abandonado, de Cazuza e Frejat.
  • Gênero conto.
  • Gênero letra de música.
Logo após, vem a parte mais trabalhosa do plano, que são as Formas de Mediação (ou Procedimentos, ou Operacionalização, ou qualquer outro nome que inventarem). Aqui devem ser detalhados todos os passos listados no cronograma. Escreve-se sobre ações, processos ou comportamentos que serão propostos pelo professor durante a aula, sempre baseando-se nos objetivos previstos.
A minha aula, por exemplo, eu separei em 3 momentos:

PLANEJAMENTO: PRIMEIRO MOMENTO

Composta pela apresentação da música e por sua compreensão e interpretação. Algumas questões orais deverão guiar a discussão, tais como:
  • O que é um “maior abandonado”, citado no título da música?
  • Por que a música diz que “raspas e restos me interessam” (linhas 8 e 9), “mentiras sinceras me interessam” (linha 11)?
  • O que são “mentiras sinceras”?
  • Quem é o “tu” ao qual a música se refere?
  • A que se refere a passagem “pequenas porções de ilusão” (linha 10)?
  • Que tipo de proteção o “maior abandonado” deseja?

PLANEJAMENTO: SEGUNDO MOMENTO

Apresentação do conto Grande Edgar, do livro de onde ele foi retirado, As mentiras que os homens contam, e do autor Luis Fernando Veríssimo. A obra pode passar de aluno em aluno para que seja manuseada e vista mais de perto. Caso houver exemplares na biblioteca, é importante que isso seja informado aos alunos.
Após é feita a leitura silenciosa pelos alunos e em seguida a leitura expressiva pelo professor. A compreensão e interpretação é feita de forma oral, guiada por questões como:
  • Já lhe aconteceu situações parecidas com a do conto? De que forma? Você esqueceu de alguém, ou alguém esqueceu quem você era?
  • Por que nos esquecemos tão facilmente dos outros?
  • Por que confundimos estranhos com pessoas conhecidas?
  • Por que o personagem “naturalmente” escolhe o caminho “menos racional e recomendável, que leva à tragédia e à ruína”?
  • Será que nós ou as outras pessoas são tão pouco importantes a ponto de sermos esquecidos? Será que nós nos damos a devida importância?
Terminada a discussão, é feita a entrega de um resumo teórico sobre o gênero conto, com um pouco sobre sua história, principais autores e características estruturais. O professor faz, junto com a turma, a análise do conto Grande Edgar conforme aquelas características (apresentação, complicação, clímax, desfecho).

PLANEJAMENTO: TERCEIRO MOMENTO

Feita a análise do gênero, faz-se a avaliação, que consiste na elaboração de um pequeno texto que responda questões como “Quem é o “maior abandonado do título da música?”, “Você conhece maiores abandonados como aquele do qual a música fala?”, “O que fazer para não virarmos maiores abandonados?”
—-
E com isso o plano de aula está praticamente feito. Faltam algumas coisinhas como os Recursos que serão utilizados, que são aqueles meios materiais ou humanos que fogem ao padrão de uma aula “comum”, ou seja, ninguém vai colocar que vai usar giz e quadro negro, mas aparelho de som, retroprojetor e outras coisas específicas, sim:
  • Aparelho de som
Finalmente chegamos ao item Avaliação, que, nas concepções mais recentes, costuma ser definida como um “processo contínuo e global com função de diagnosticar, acompanhar e avaliar” (daqueles textos sem referência bibliográfica que alguns professores distribuem na universidade). O importante é o seguinte: avaliação não é só prova. A minha, para essa aula, ficou assim:
Levará em conta a participação do aluno nas discussões e também o texto elaborado em aula, cujo tema permite que seja observado o entendimento do aluno perante os conteúdos apresentados.
E para terminar, obviamente, as Referências Bibliográficas do material utilizado na aula:
CAZUZA e FREJAT. Maior abandonado. Disponível em: <http://letras.terra.com.br/cazuza/919100/>. Acesso em: 22 abr. 2009.
GIARDELLI, Mempo. Assim se escreve um conto. Trad. De Charles Kiefer. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1994.
JÚNIOR, R. Magalhães. A arte do conto: sua história, seus gêneros, sua técnica, seus mestres. Rio de Janeiro: Edições Bloch, 1972.
SOARES, Angélica. Gêneros literários. São Paulo: Ática, 1997.
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Grande Egar. In:__ As mentiras que os homens contam. São Paulo: Objetiva, 2000.

MODELO DE PLANO DE AULA

Temos um plano de aula completo, o qual eu espero que possa servir de modelo para os professores de primeira viagem ou mesmo para aqueles mais antigos que gostam de ficar por dentro do que está sendo ensinado nas universidades. É bom deixar claro que essa não é a única forma possível de se elaborar um plano; cada orientador pode fazer pequenas modificações conforme achar mais interessante ou conforme as regras da universidade.
E para você que deseja tornar suas aulas ainda mais dinâmicas e ricas em conteúdo, indico o curso de Planejamento de Ensino do Portal Cursos 24h. Por um preço que chega a ser risível, você melhora seu currículo, recebe o certificado em casa e ainda aprende criar aulas que vão envolver seus alunos do início ao fim. É um prato cheio para nós, professores.

PERGUNTAS FREQUENTES

Respondendo aos comentários abaixo e a muitos e-mails que tenho recebido, elaborei essa lista de perguntas para responder as dúvidas de quem acessa esse artigo que explica como montar um plano de aula.
Se a sua dúvida não está respondida abaixo, escreva-a nos comentários.
1. Preciso de um plano de aula para meus alunos. Você pode me oferecer algum tipo de ajuda personalizada?
Eu também sou professor e, claro, também tenho tantas tarefas quanto você. Eu adoraria ter conhecimento e tempo para ajudar a todos com seus planejamentos, mas essa é uma tarefa que vai além de minhas capacidades.
Se o texto acima não lhe ajudou na elaboração de seu plano, procure planos de aula prontos (ou modelos) nos sites abaixo. Neles você encontra aulas excelentes e dinâmicas para todos os níveis de ensino (creche, educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) e para todas as matérias (Geografia, História, Educação Física, Inglês, Português, Literatura, Artes, Química, Matemática, Física, Biologia, Espanhol, Ensino Religioso e muito mais):
Portal do Professor – O Portal do MEC com o maior acervo de planos de aula do Brasil, elaborados de professores para professores e revisados por uma equipe qualificada antes da publicação. Você pode usar a mesma metodologia aplicada em cada plano, fazer alterações conforme sua realidade e ainda publicar os seus próprios planos para que outros professores também possam utilizá-los em sala de aula.
Secretaria da Educação do Paraná – Aqui a variedade não é tão grande, mas o diferencial é que a maioria dos planos está no formato PDF para download grátis, o que facilita muito a vida do professor. Gosto especialmente das aulas de Sociologia e Filosofia presentes aqui.
Revista Nova Escola – A revista está com um grande acervo de aulas que estão separadas por nível de ensino: Educação Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio. O site tem ótimos filtros de busca, então fica fácil encontrar exatamente o que você quer. Inclusive, boa parte dos planos segue a ideia de interdisciplinaridade, algo simplesmente fenomenal.
Klick Educação – Além de planos tradicionais separados por área, também encontramos aulas sobre os famosos (e temidos, por vezes) temas transversais, além de uma boa coleção de material multimídia para usar em sala de aula
Uol Educação – Mais um ótimo repositório com aulas interdisciplinares e bem organizadas por temas e disciplinas.
2. Quero simplesmente baixar o seu modelo em PDF e copiar na minha escola. Eu posso?
Pode. Ele foi feito exatamente para isso e espero ajudar todos os professores a conseguirem desenvolver aulas mais dinâmicas, com uso de multimídia e atrativas para os alunos.
Se quiser me escrever para contar como foi a experiência, será um prazer!
3. O plano de aula que eu preciso não é exatamente sobre uma disciplina, mas sobre um tema correlato. Ainda assim posso usar seu modelo?
O modelo acima é uma estrutura que pode ser copiada a reproduzida para qualquer disciplina ou tema.
Então, não importa se sua aula será sobre teatro, globalização, reciclagem, capoeira, folclore, drogas, dança, corpo humano, sistema solar, libras, dengue, lixo, cidadania ou chapeuzinho vermelho. Aproveite o exemplo e arrase!

fonte http://www.lendo.org/como-fazer-um-plano-de-aula/













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