HISTÓRIA 93 - Barnabé
Objetivos: Possibilitar às crianças experiências que as levem a refletir sobre o quanto Cristo nos amou e a decidirem por imitá-lo, amando o próximo.
Conteúdos: O amor que se expressa em misericórdia, solidariedade, empatia, ação em favor do outro – nos leva a pensar que amor não é um sentimento, mas uma atitude. É estar movido e em ação a favor do próximo, independente de quem esse próximo seja e do grau de amizade ou conhecimento que temos com ele. Esse amor nos move a ações que vão fazer diferença positiva na vida das pessoas, elevando os caídos, libertando os oprimidos, trazendo esperança aos que já não têm.
Ambientação: Toalha branca, uma cesta com quilos de alimentos, uma peça de roupa, calçados, remédios, saco de moedas, um agasalho ou manta (itens que podem servir de ajuda ao próximo), Bíblia, jarra com flores, uma cruz e um frasco de perfume. Em algum lugar de destaque, ter escrita a palavra: MISERICÓRDIA.
Para Memorizar: Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. (Efésios 5.1-2)
Leitura Bíblica: Lucas 6. 27-36
Sensibilização: Dizer às crianças que a palavra misericórdia quer dizer piedade, compaixão – que são capacidades da pessoa sentir a dor e a necessidade do outro. Que somente a pessoa misericordiosa pode ser capaz de se unir aos outros para amar a outra pessoa que passa necessidade.
Dinâmica: Tenha um pegador de grãos e um saco cheio de grãos. Tenha dois sacos recipientes transparentes para colocar os grãos. Pegue uma medida de grãos com o pegador e coloque dentro do primeiro recipiente. No segundo recipiente, pegue a medida cheia, derrame dentro dele, sacuda o recipiente para acomodar os grãos e caber mais, pressione também os grãos e pegue mais uma medida cheia e quantas forem suficientes para fazê-la transbordar os grãos no recipiente. Dizer às crianças que a misericórdia de Deus é sem medida. É pela misericórdia de Deus que somos perdoados de graça, sem pagamento. Dizer que Deus nos chama a amar também sem medida: aos que nos perseguem e nos odeiam aos que não conhecemos aos que falam mal de nós. Devemos fazer ao outro aquilo que queremos que façam a nós. Deus nos convida a sermos misericordiosos do mesmo jeito que Deus é misericordioso. Conversar sobre a possibilidade de ajudarmos outras pessoas, dividirmos, compartilhar, ajudar a cada um em sua necessidade. Daí a importância de sermos sensíveis para perceber as necessidades e as dores dos outros. História Bíblica: Contada em forma de monólogo por uma pessoa vestida como um personagem da época bíblica do Novo Testamento. A pessoa chega e conta como se fosse um personagem que estava ali no meio da multidão, quando aconteceu essa história e que assistiu os diálogos narrados na Bíblia.
Monólogo da história de Barnabé
Um dos primeiros cristãos chamava-se José. Filho de Nebo, nascido em Chipre, era um judeu da tribo dos levitas. Não demorou a ser apelidado pelos demais cristãos de Barnabé – que significa: filho da consolação. Um homem bom, piedoso, cheio do Espírito Santo e que conhecia o verdadeiro sentido da palavra misericórdia. Era reconhecido por todos por sua fé. Era um evangelista altamente considerado por seu bom senso e integridade; sempre era escolhido para as tarefas mais importantes e delicadas da missão naqueles dias. Barnabé era um homem de posses que não amava o dinheiro e, sim, a misericórdia. Um dia, quando houve necessidade, vendeu uma propriedade e entregou todo o dinheiro para ser usado em benefício dos necessitados. Outra vez, quando uma grande fome atingiu a Judeia, se juntou aos demais no levantamento de doações. Ele mesmo acabou sendo escolhido pelos cristãos para, junto com Paulo, ir levar doações aos irmãos necessitados.
Homem sensível ao Espírito de Deus, ponderado e íntegro, foi o primeiro a estender as mãos ao recém-convertido Paulo, que estava sendo rejeitado pelos demais cristãos por temerem que não estivesse sendo sincero e que estivesse tentando ganhar-lhes a confiança para então prendê-los. Barnabé, que contava com o respeito dos demais fiéis, trouxe Paulo para junto de si, acreditou nele e o ajudou a ser aceito pelo grupo apresentando-o aos demais irmãos de Jerusalém. Quando Paulo teve que fugir para Tarso porque estava sendo perseguido, foi Barnabé quem foi até ele para consolá-lo e animá-lo, levando-o para a cidade de Antioquia onde os dois pregaram por um ano inteiro. Era zeloso com a Palavra de Deus e, quando exortava os irmãos a andarem em sujeição à vontade de Deus e a permanecerem com firmeza de coração no Senhor, ele o fazia com bondade e com palavras que traziam um novo ânimo, mesmos nos dias de dificuldade. Amado pelos da igreja primitiva, era aquela pessoa que sempre trazia alegria e paz onde quer que chegasse. Trazia consolação nos dias de perseguição.
Foi companheiro de Paulo em sua primeira viagem missionária. E que bela dupla formou. Paulo, com toda sua intrepidez e vocação para a pregação e Barnabé, com aquela sensibilidade, que lhe era própria, fizeram com que o Evangelho crescesse entre os judeus e os gentios. Portanto, se o Evangelho de Cristo chegou até os dias de hoje e alcançou as pessoas em nossa cidade, devemos muito a esse evangelista que não mediu esforços no trabalho do Senhor. Depois de narrada a história, agradeça ao personagem e deixe que se retire. Converse com as crianças sobre Barnabé. Diga-lhes que podemos perceber que era homem ligado a Deus e expressou isso pelos seus atos misericordiosos para com as pessoas que precisaram dele. Pedir que levantassem as mãos aquelas crianças que desejam que Deus as capacite a amar sem esperar retribuição, a amar sem medida como Deus nos ama. Oração: Pelas crianças que tomaram a decisão de serem misericordiosas, por algum motivo específico e pelo dia da EBF.
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Anexos
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