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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Nossas crianças devem participar da festa do Halloween?

Há uma celebração anual em vários países conhecida como Halloween. O que é isso? Podemos comemorar essa festa que assumiu um caráter cultural?
Halloween é uma palavra inglesa que significa “Dia das Bruxas” e, segundo o site Wikipedia, este é um evento cultural comemorado especialmente em países como os EUA, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo-se originado das antigas celebrações dos povos Celtas que costumavam cultuar os mortos[1].
Há uma origem pagã em tal celebração, porém, este não é o grande problema. Afinal, celebramos o Natal de modo não pagão, e até mesmo usamos roupas, tecnologia e alimentos produzidos por “pagãos”. Mais do que avaliar algo por sua origem, devemos analisar o princípio que está por trás.
O cristão não deve ser contra as manifestações culturais saudáveis que não contradizem princípios bíblicos. Não somos do mundo, mas estamos nele. Portanto, não somos extraterrestres. Todavia, aquilo que o Halloween evoca, mesmo que de brincadeira, tem a ver com práticas que Deus literalmente “abomina”: a feitiçaria e a consulta a mortos (veja Êxodo 22:18; Lv Dt 18:10-14; 1Sm 15:23; 2Rs 21:6; Ap 22:15).
É claro que criança alguma que se veste de “bruxa” ou “mago” está invocando o Diabo. Nada disso! O problema é que, por Deus “abominar” tudo relacionado à bruxaria, isso nos leva a concluir que realmente Ele não tem o mínimo interesse que seus filhos tenham qualquer relação com isso. A palavra “abominação” significa “repugnante”, e é um termo muito forte para desconsiderarmos na avaliação dessa festa.
Vemos em Levítico 19:27 que Deus pediu aos Israelitas para não cortarem o cabelo em redondo e nem apararem a barba, pois, não desejava que Seus filhos se familiarizassem com os egípcios que, através desse estilo, praticavam ritos pagãos de luto. Cremos que o mesmo princípio se aplica ao chamado “Dia das Bruxas”.
Além de não se familiarizar com práticas culturais que evocam crenças antibíblicas, o cristão também não deve ser fanático e muito menos deselegante. Se uma criança chegar à sua casa pedindo um doce, poderá recebê-la com um sorrio no rosto, dar-lhe o docinho e aproveitar a oportunidade para testemunhar com amor: “quero que saiba que Jesus tem planos para todas as crianças, e que foi Ele – não as bruxas – quem me deu recursos para lhe dar esse presentinho, ok? Deus abençoe a você e a seus papais”.
Portanto, enquanto as pessoas celebram o Halloween, seja uma luz para a vida delas, para que por meio de suas palavras elas sintam vontade de conhecer o amorável Salvador:
“Vocês são o sal para a humanidade; mas, se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada. É jogado fora e pisado pelas pessoas que passam. Vocês são a luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte.  Ninguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa.  Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu.” (Mateus 5:13-16, NTLH).

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