Seguidores

domingo, 12 de agosto de 2018

Como iniciar um ministério infantil evangélico

Como iniciar um ministério infantil evangélico 



Um dos departamentos essenciais nas igrejas modernas é o infantil. No entanto, iniciar esta obra requer planejamento, força de vontade e investimentos. Algumas igrejas pequenas se perdem por falta de um destes elementos. A maioria das igrejas até possuem grande empenho e força de vontade, mas não conseguem investimentos, dificultando o início do projeto. O ministério infantil evangélico precisa ser encarado como um braço fundamental na igreja, para receber a devida atenção do pastor presidente; caso contrário, o departamento está fadado a um longo período no qual os professores se dedicarão muito, mas colherão pouco. Se os próprios líderes da igreja não encararem o departamento infantil como importante, não se pode colher o que não foi semeado.
Neste texto queremos dar algumas dicas básicas e fundamentais para sua igreja iniciar, ou manter, um ministério infantil evangélico funcionando bem. Apresentamos algumas ideias de atividades, organização, material e preparo de professores que podem ajudar muito quem não tem experiência com este tipo de trabalho.
Se iniciar um ministério infantil evangélico requer esforços múltiplos, mantê-lo exige igual tratamento. Assim como uma equipe de louvor, de casais ou grupo de multimídia, o departamento infantil precisa de atenção especial e cuidados específicos. O grande problema é que estamos falando de um ministério que tem pouca visibilidade, com isso, muitos pastores deixam a igreja infantil de lado para investirem em equipamentos para o grupo de louvor, ou para deixar a igreja mais estruturada. Não queremos dizer que os outros setores não são importantes, mas é preciso que todos recebam igual atenção. Paulo nos ensinou que o corpo de Cristo tem diversos membros, cada um com sua função. O braço não é mais importante que o pé, ou vice-versa. O que ensina (seja para crianças, adolescentes ou casais) tem igual valor ao que prega, que tem o mesmo valor que aqueles que fazem parte do louvor e assim por diante.
Planejamento
Em nossa opinião, a primeira coisa a se pensar é um casal de líderes para o departamento. Caso haja necessidade de mais de um casal, isso fica a critério do pastor presidente, mas entendemos que o início de uma igreja infantil, normalmente acontece em igrejas pequenas, por isso, não há necessidade de mais de um casal para liderar o departamento, mas isso é um critério que pode ser mudado sem problemas.
Os líderes do ministério infantil evangélico devem traçar um plano com cronograma para que as ações sejam realizadas. Por exemplo, no mês de setembro realizar orçamento para construção da(s) classe(s) e do mobiliário. No mês de outubro orçamento de material de uso diário (lápis, caderno etc) e livros para o departamento. E assim por diante. A criação do departamento não significa que ele deve começar a funcionar imediatamente. Um tempo de preparo e planejamento vai tornar o início do trabalho mais eficiente.
Dicas para igrejas pequenas
Se a sua igreja não tem como iniciar um ministério infantil evangélico com diversas salas e material para todas as idades, talvez, o melhor a se fazer é restringir o atendimento a uma faixa etária. Por exemplo, se o departamento vai funcionar com apenas uma sala, não adianta querer atender crianças de zero a doze anos juntas porque isso não vai ser bom para ninguém. O professor não vai conseguir dar aula, as crianças pequenas não terão a atenção que precisam e os maiores vai ficar entediados, e a igreja vai gastar muito dinheiro com material para todas as idades, sendo que vai usar pouco.
Neste caso, a melhor opção é definir uma faixa etária para começar. Por exemplo, o departamento infantil vai atender crianças de dois a cinco anos; ou, o departamento vai atender crianças de dez a doze anos. Conforme a igreja for crescendo, outras classes podem ser montadas, ampliando o atendimento. A restrição para uma faixa de idade, vai facilitar até mesmo na montagem do departamento. Se a igreja definir que vai começar o ministério infantil evangélico atendendo apenas crianças de dois a cinco anos, por exemplo, isso vai facilitar na hora de comprar material, pois a igreja não vai gastar dinheiro comprando material para crianças de doze anos. Por isso, iniciar o departamento atendendo apenas uma faixa etária menor tem seus benefícios.
Orçamento
Uma dica para lidar com orçamento é definir também o uso do orçamento, sabendo diferenciar o que será gasto com material, com lanches ou com manutenção (pintura), fundo de reserva para reformas uma vez por ano, e assim por diante. A liderança da igreja precisa saber que o orçamento para montar o departamento infantil será bem maior que o investimento em manutenção. Montar a(s) sala(s), pintar, comprar cadeiras e livros, custa muito mais que a manutenção mensal, que vai se resumir a reposição de material e eventual compra de novos livros, atividades, bonecos etc.
Pedagógico
O ministério infantil evangélico não se resume às questões administrativas. A parte pedagógica é fundamental, por isso, a recomendação que alguém que tenha formação na área lidere, ou ajude a liderar, o departamento infantil. O currículo pode ser montado mês a mês, por bimestre, por trimestre e até mesmo semestralmente. O importante é que os professores saibam o que vão trabalhar em um determinado período. Acreditamos que realizar um currículo trimestral ou quadrimestral é um bom começo. Neste planejamento, devem estar definidos os temas de cada aula e, se possível, sugestões de materiais e atividades.
Em igrejas maiores, os professores recebem uma semana antes da aula o material contendo a história, sugestões de atividades e material a ser utilizado. O professor leva para casa a história e as sugestões de atividades; se for desenho, por exemplo, uma ou duas cópias do desenho para que ele tire xerox. O ideal é que a própria igreja pague pela xerox e compra de outros materiais.
Atividades
A aula do ministério infantil evangélico pode conter diversas atividades variadas. Normalmente, por falta de informações, os professores resumem suas aulas à lição e desenhos para pintar, mas algumas outras atividades podem ser feitas para enriquecer a aula. Nossa dica é que, mesmo que não se possa sempre fazer atividades variadas, o professor se planeje para, ao menos, sempre que possível, consiga fazer uma atividade que fuja dessa rotina. Seguem algumas ideias que podem ser feitas durante a aula.
  • Música – Uma boa maneira de entreter as crianças e ganhar um tempinho é com música. Por isso, o ideal é que entre o material a ser adquirido para o departamento infantil, estejam incluídos alguns cd’s musicais.
  • Apresentação – Antes de iniciar a aula, o professor pode se apresentar e passar as regras da classinha. Depois, pode pedir que cada criança se apresente. A cada aula, o professor pode pedir algo diferente, por exemplo, pedir que cada criança diga se nome e sua idade; pedir que a criança fale o que fez naquele dia; ou perguntar às crianças o que gostam de comer; o que ela tem medo; enfim, se possível, algo que tenha relação com a aula.
  • Oração – A oração pode ser feita em diversos momentos. No início da aula, após a lição e ao fim da aula. Esta é uma oportunidade para as crianças participarem e interagirem com a aula. O professor pode chamar uma criança para orar nestes momentos.
  • A aula – Neste momento o professor apresenta a história principal da aula. Isto deve ser feito sempre de forma lúdica. As formas mais utilizadas são cartazes, figuras coloridas, fantoches, flanelógrafo, slides, dramatização e roda de histórias.
  • Atividade – Normalmente, ao fim da aula, as crianças fazem uma pintura de um desenho relacionado à aula. Para crianças maiores, também pode ser distribuída uma folha com perguntas e respostas, palavra cruzada, labirinto, recorte etc.
  • Brincadeiras – Uma maneira simples de entreter as crianças e utilizar o tempo é fazer uma competição entre meninos e meninas. Se a proporção foi muito desigual, o professor pode separar os alunos em dois times. A partir daí, o professor pode fazer perguntas, mímicas e outros desafios para firmar o ensino do dia.

4 Ideias para Ministério com Crianças

4 Ideias para Ministério com Crianças

Ministério com crianças, na maioria das vezes, se resume a aula ou culto de Domingo e alguns eventos no ano. Veja quatro ideias para você atuar mais junto as crianças. A ideia principal é que você não limite seu ministério nos 40 minutos de aula no Domingo.
Você terá mais trabalho e precisará de mais tempo com as crianças e nos momentos antes e depois das atividades. Mas não esqueça que todo esforço pelo reino de Deus vale a pena e n’Ele o seu trabalho não é em vão!
1 – Mais tempo com as crianças e suas famílias
As crianças vem aos Domingo para a igreja, você as encontra, ensina a Bíblia, ora com elas e depois só as vê novamente no outro Domingo. A primeira dica é que você tenha mais contato com as crianças e suas famílias durante a semana e estabeleça uma agenda. Para isso você vai precisar de um cadastro com todas as informações de cada criança. Veja algumas maneiras simples de contato com as crianças.
• Telefonema. Ligue para a criança para perguntar como ela está, lembra-la da aula do último Domingo e perguntar se está praticando o que foi ensinado, você pode lembrar dos exemplos falados em sala de aula. Se a equipe se dividir não fica difícil ligar para todas as crianças, ainda que você ligue pelo menos duas vezes ao mês. Ligar na Sexta pode ajudar a lembrar da importância do Domingo e dar uma dica para a próxima aula criando uma expectativa.
• Jornalzinho impresso. Sabe aquele informativo impresso que quase toda igreja tem? Faça um só para as crianças e seus pais. Informe sobre o tema e desafie os pais a se envolver com as crianças passando tarefas bíblicas para filhos e pais fazerem juntos por 10 ou 15 minutos em casa. Você pode mandar uma mensagem devocional e também matérias de assuntos que interesse a pais e filhos.
• Visita em casa. Esta é a ação mais importante e desafiante, pois além da sua agenda, tem a dos pais e muitas vezes eles moram longe e sempre estão super atarefados. Mas você pode estabelecer duas visitas ao ano, uma em cada semestre.
• Passeios. Saia com as crianças para o cinema, shopping, zoológico, pipoca e filme na casa de alguma criança ou na sua mesmo, saírem de bicicleta ou fazer uma trilha. Qualquer atividade fora da igreja e dos horário dos cultos. Um tempo de lazer e comunhão.
• Reunião com todos os pais juntos. Um encontro mensal ou bimestral para oração, trocar ideias, tomar um café e terem um tempo juntos.
2 – Mais aplicação da Palavra ensinada
Com mais tempo para as crianças, e com as crianças, vai melhorar a relação entre vocês e entre o ensino bíblico e aplicação. Quase nunca recebemos feedback das crianças ou dos pais sobre o que foi ensinado pela Palavra. Faça uma lista das necessidades da criança verificando com os pais onde precisam de mais ajuda: indisciplina, briga com os irmãos, come demais ou de menos, não gosta de tomar banho, fala palavrão, é viciado em videogame, é muito violento ou sofre algum tipo de preconceito na escola, quais outros temas podem surgir? Algumas crianças estão em famílias desestruturadas e isso já é um desafio, pais separados, meio irmãos, ausência do pai ou mãe. Faça uma ficha para cada criança anotando pontos para desenvolver em sala de aula com a Palavra de Deus.
Faça uma lista comparativa. Por exemplo, se um pai diz que seu filho fala palavrão ou briga com os irmãos, você toma nota disto e trabalha pela Palavra, oração, tarefas e aconselhamento durante um tempo e depois volta a perguntar aos pais se alguma coisa mudou para verificar se ela absorveu o ensino.
3 – Mais temas e assuntos
A igreja é o melhor lugar para as crianças ouvirem sobre homossexualismo, pornografia, hallowen, carnaval, papai noel, coelhinho da páscoa e tantas outras coisas que, sem dúvida, também ouvirão no mundo. O problema é quando ouvem sobre estas coisas só no mundo e perdem a oportunidade de saber o que a Bíblia diz sobre tal assunto. Aproveite datas específicas para falar de missões, como Dia do Índio apresentando o desafio de alcançar os indígenas para Cristo, Dia das Crianças para mostrar quantas crianças ainda sofrem com guerra e fome em vários países do mundo. Aborde temas relacionados à segurança das crianças como cuidado com estranhos em locais públicos, prevenir abusos no mundo real ou virtual, evitar acidentes domésticos.
Sente com sua equipe e pense. Incluam pelo menos uma vez ao mês temas diferenciados do tradicional estudo bíblico para crianças, sem deixar de usar a Bíblia e falando de coisas do cotidiano, você pode convidar os pais ou algum profissional da área para ajudar neste dia.
4 – Aulas e cultos mais variados
Nos cursos que damos nas igrejas, sugerimos um formato de aula diferente do tradicional. Comece testando um Domingo ao mês. A ideia é a aula “Grupão Grupinho”. Você vai precisar de um espaço grande, e caso não tenha na igreja, pode buscar uma praça ou a rua mesmo. Só não esqueça de verificar a segurança das crianças, por exemplo se for fazer na rua, feche com cones, sinalize e coloque alguns irmãos só para garantir que carros e motos não invadirão o espaço das crianças.
Você começa a aula com todos juntos e termina com as crianças separadas em grupos menores, normalmente por faixa-etária. Veja como funciona, pense em blocos de programação. Abaixo um exemplo para uma aula de 40 min.:
Bloco 1 – Louvorzão e dancinhas (5 minutos)
Com todas as crianças juntas, cante os louvores e procure botar a galera pra se mexer, existem muitos músicas infantis com movimentos que são bem divertidas.
Bloco 2 – Gincana ou jogo (10 minutos)
Faça uma atividade recreativa, que vai depender do espaço, equipe e número de crianças. Pode ser uma atividade esportiva como queimada, pega-pega, taco, ou uma dinâmica em grupo como o bolsa de valores, campeonato mundial de jokeipô ou jigjigjoy.
Bloco 2 – Exposição do conteúdo bíblico (10 minutos)
Aqui entra o ensino da Bíblia, você pode fazer a leitura e explicação do texto de maneira normal, ou usar fantoche, teatro, um filme, o importante é que seja um momento que a criança vai receber a Palavra.
Bloco 3 – Bate-papo em pequenos grupos (10 minutos)
Em seguida ao estudo com todos, separe as crianças por faixa etária e sente em pequeno grupos para ouvir. Ouça o que a criança entendeu do estudo e ajude ela a visualizar a aplicação prática no seu dia-a-dia.
Bloco 4 – Conclusão com lanchinho (5 minutos)
Conclusão
O seu tempo é o maior desafio para o ministério bem sucedido, para colocar as ideias acima em prática vai ter que mexer em sua agenda para dedicar mais tempo as crianças e aos preparativos dos programas. Meu sonho é que você coloque isto na sua lista de compromissos para 2014: ter mais tempo para seu ministério com crianças!
Você tem outras dicas ou comentário? Escreva abaixo.
Quer receber nossa equipe para dar um treinamento em sua igreja sobre Ministério com Crianças, clique aqui.
Valeu e até breve

Plano de Aula Geral – Líder da Escola Bíblica Dominical

Plano de Aula Geral – Líder da Escola Bíblica Dominical

>Se você é professor da Escola bíblica Dominical pode ir para o próximo tópico, mas se quiser acompanhar tudo fique a vontade.  O plano de aula semestral ou Anual é desenvolvido pelo Líder ou Superintendente da Escola Bíblica.
Em um plano de Aula Semestral é necessário ter a visão do todo e entregar esta visão “desenhada” para os seus professores. Os Líderes da Escola Bíblica Dominical sabem que são responsáveis pelo Plano de Aula da EBD como um todo. Em alguns casos o Líder da EBD infantil também entrega os materiais de apoio das aulas, e acredito que muitos dos materiais ainda tenham aulas com plano de aula, em outros casos não. Isto vai ser adaptado a realidade da sua igreja.

O que deve conter no plano de aula geral da Escola Bíblica Dominical 

O plano de Aula Geral (não vamos aqui colocar semestral ou anual) deve servir de bússola para Escola Bíblica Dominical, ou seja, nele serão inseridas as informações dos caminhos a seguir. As dicas e instruções colocadas aqui não são obrigatórias, servem para que o Líder saiba como montar o Plano de Aula geral. Uma das coisas que vai determinar como ele deve ser feito também são as necessidades e dificuldades dos Professores da EBD (Escola Bíblica Dominical) Já que o líder/superintendente da EBD deve auxiliar as aulas.
1 – Tema Geral da EBD para o ano. Existem igrejas que dão o tema Anual, que seria como uma alvo. Ex. Uma escola Missionária. Com certeza esse tema gostaria que a escola se aplicasse mais em missões, e que os alunos fizessem mais missões .
2 – Calendário das Aulas, datas, horários, local.Quando fazemos essa programação antecipada, fica tudo mais tranquilo para que professores e auxiliares se organizem.
3 – Temas e objetivos de cada aula que será ministrada pelo professor. Aqui podemos incluir objetivos específicos que queremos alcançar. São coisas mais relevantes para a igreja local, procurando sanar dificuldades e lacunas no corpo de Cristo.
4 – Materiais de apoio (revistas) e se for o caso materiais visuais e outros específicos. Quanto mais organizado for esse material, organizado, claro mais eficaz ele será. Se os professores não estão acostumados com o tipo do material escolhido, é necessário marcar com eles para que sejam tiradas todas as dúvidas.
5 – Características e dicas para trabalhar com a turma. Quando recebemos um novo professor ele precisa saber como é a turma com quem ele vai trabalhar, por isso sempre peça aos professores para fazer a ficha do aluno, fazendo anotações importantes de dificuldades e evolução no crescimento espiritual.
6 – Guia de boas práticas em sala de aula.É função de todo líder da Escola Dominical, zelar para que tudo ocorra na mais perfeita ordem, e as vezes coisas que parecem óbvias, não estão claras, por isso um guia de boas práticas pode ajudar a manter harmonia em todas as salas de aula.
7 – Datas de reuniões dos líderes da EBD com os professores. Com tudo na agenda impossível os professores não se organizarem para as reuniões e eventos previstos, isso pode muito ajudar no planejamento.

Plano de aula individual – Professores da Escola bíblica

Bom, se você professor leu o tópico acima, sabe mais ou menos como você vai receber o calendário e plano de aula da EBD. Agora como vocês são uma equipe o Líder da Escola Bíblica passa o bastão para você e é hora de colocar mãos a obra e fazer sua parte.
Preparando aulas individuais 
É importante estar a frente do plano de aula, você vai receber o Plano de Aula Geral antes da Escola Bíblica começar (assim esperamos). Então comece a se programar com antecedência. Isso te diferencia de um professor dedicado de um professor prolixo.
Você pode dividir a sua preparação em Plano de Aula e Recursos. Veja um exemplo abaixo:
Antes da Escola bíblica Dominical começar você pode preparar os recursos das Aulas 1 e 2. Sugerimos isto porque recursos exigem tempo, material, pesquisa e as vezes até ajuda de outras pessoas. Se você tiver 2 semanas antecipado será bem mais tranquilo e você poderá produzir materiais com mais qualidade. Os Planos de Aula podem ser feitos antes e até de uma vez, mas precisam ser revisados e estudados na semana da aula. O assunto, pontos importantes, objetivo, precisam estar frescos na sua memória. Por isso ele é feito na semana da aula.
Como fazer um plano de aula da Escola Bíblica na prática. 
Queremos que fique tudo muito claro nesta proposta de trabalho, então explicamos detalhadamente como montar um plano de aula. Sabemos que muitas revistas trazem esse plano de aula, antes da lição, porém acreditamos que o professor precisa fazer parte desse processo, então refaça esse plano de aula da revista adaptando as sua realidade: turma, espaço físico, tempo.
Checklist:
1 – Tempo de Aula:
2 – Versículo Principal:
3 – Objetivo da Aula:
4 – Recursos Visuais:
5 – Principais Tópicos:
6 – Memorização:
7 – Contextualização:
Dicas para que suas aulas sejam divertidas, interessantes e principalmente Inesquecíveis:
– Planeje cada aula pensando em seus alunos, quem vai estar presente, quais são as perguntas que serão relevantes, o que mais eles precisarão saber, considere aqueles que têm mais dificuldade de assimilar o conteúdo, o que você pode fazer para ajudá-lo  a compreender a lição.
–  Considere o tempo disponível, as vezes queremos mais tempo, mas o tempo de 40 minutos a 50 minutos tem um segredo, ele sempre deixa gostinho de quero mais.
– Saiba quais são os recursos visuais que você vai utilizar (se ele precisa ser montado, se tem tempo de entrega, se tem tempo de organização e etc.)
– Diversifique, não seja o professor que lê apostila, ou o que só dá desenhos para pintar, seja um professor surpreendente.
– Faça os alunos interagirem com você (mexa com eles)
– Caso tenha esquecido pontos importantes, volte depois “ esqueci de dizer que…mas isso é de suma importância” Nunca passe batido pelo conteúdo, não seja razo.
– Nunca deixe uma aula/tema acontecer no passado como uma história. Traga o assunto para o século XXI, demonstre aplicação do ensino no dia a dia. Contextualizar levará o aluno a prática da palavra com certeza.
– Siga seu plano de aula, mas não deixe que ele limite o curso da aula, as vezes você vai chegar lá e tudo vai ser bem diferente do plano. Todo plano deve ser flexível e adaptável.
Se a sua aula tiver em torno de 1 hora, pode fazer algo parecido.
– Boas-vindas (3 minutos)
– Versículo do dia (5 minutos)
– Lição bíblica/Contextualização (20 minutos)
– Memorização (2 minutos)
– Atividade (20 minutos)
– Interação (10 minutos)
Nós somos parte do #efeitodebenção que em breve estará pronto para todos conhecerem. Um dos materiais do Efeito de benção é o Manual do Professor da Escola Bíblica, um material completo e detalhado, com incentivo a  planos de aulas criativos e várias dicas para os professores da Escola bíblica fazerem aulas Inesquecíveis e Incríveis.
Se quiser saber quando o material vai estar disponível cadastre seu e-mail na lista abaixo e você será um dos primeiros a ficar sabendo.

Criança: qual o seu lugar na igreja?

“Deixem vir a mim os pequeninos...” Mc 10.14

O próprio Jesus Cristo nos ensina que as crianças têm seu lugar no Reino de Deus. A maioria das comunidades cristãs tem valorizado as crianças, mas tenho percebido muitas dúvidas de como proceder com as crianças durante os cultos, pois elas muitas vezes “atrapalham”; não tem paciência para escutar a mensagem. Como proceder com esta questão?

Muitas comunidades têm um programa próprio para as crianças, em horário separado dos cultos; outras têm o programa no mesmo horário; outras, ainda, têm os dois tipos de programas. Assim, achamos que nossas comunidades fazem sua parte com relação às crianças. Mas você consegue perceber que existe um problema nesta mentalidade?

Em primeiro lugar, por que achamos que o culto é para os “adultos”? O culto é a reunião de todos os cristãos. A criança também faz parte da comunidade. Ela não é um adulto em miniatura ou alguém que futuramente fará parte da comunidade. Muitas crianças já tomaram uma decisão por Jesus e segundo João 1.12, fazem parte da família de Deus. Assim como Jesus recebe as crianças, nossos cultos devem ter suas portas abertas para ela. E isso significa: cumprimentá-la quando chega, assim como se cumprimentam os adultos. Isso significa que ela pode ter tarefas na igreja, de acordo com sua maturidade. Significa que ela deve ser valorizada assim como é HOJE.

Como seres humanos, as crianças são iguais aos adultos. Têm as mesmas necessidades de salvação, de arrependimento, de proteção, de cuidado. O que diferencia então uma criança de um adulto? A idade! Parece óbvio, mas a idade faz toda diferença. Significa que a linguagem, a forma que usamos para comunicar o evangelho no culto não é atrativa para as crianças. Na maioria das vezes, elas não conseguem compreender o que está sendo dito e tem um tempo de concentração pequeno. É normal que vão ficar inquietas, que os bebês vão fazer barulho... (Paciência! Também já fomos crianças!).

Mas o que representa maior perigo é: qual o conceito de igreja que estas crianças vão ter? “Igreja é uma coisa muito chata! Não quero ir lá!” Num mundo em que elas estão acostumadas a interagir com tudo, precisamos mostrar que a igreja é um local divertido, legal de se estar, com pessoas que a amam, a recebem e se importam com elas.
Se não houver uma programação adequada para a criança, em uma linguagem adequada e de uma forma que ela compreenda, não haverá crescimento da fé da criança. E isso significa, em última análise, que estamos impedindo as crianças de virem a Jesus, assim como os discípulos fizeram (Mc 10.13).
Ter um programa para as crianças separado dos adultos a princípio é uma alternativa. Mas o problema é que nós a separamos da comunidade. 

Fazendo um programa alternativo, estamos excluindo as crianças da comunhão do corpo. Precisa-se tomar o cuidado de não excluí-la totalmente da comunhão. O ideal seria as crianças participarem no culto durante seu o início, no período de louvor, onde ficam com seus pais (isso mesmo: os PAIS são responsáveis por ela durante o culto, e não os professores); e depois, na hora da mensagem, cada qual ouve a Palavra na sua linguagem. Isso precisa ficar claro para a criança: ela não está sendo deixada de lado, ou não está saindo porque “atrapalha”, mas porque vai ouvir a Palavra na sua linguagem. Ideal mesmo seria ter um plano de pregações integrado com o programa das crianças. E por que não fazer deste momento algo especial, como algumas comunidades têm feito, chamando-as para frente, orando com elas e explicando sobre o que elas irão aprender, para que os pais possam interagir com elas em casa.

Totalmente errado seria que as crianças saíssem do culto somente para brincar ou fazer outros tipos de atividade que não tem a Palavra como centro. Isso reforça ainda mais a ideia de que elas “atrapalham” o culto e estamos nos tornando tropeço para a fé das crianças. Não podemos perder a oportunidade de anunciar a Palavra! Caso na comunidade não haja estrutura para oferecer um culto infantil paralelo, ou por algum motivo não houver alguém para levar a mensagem para as crianças esporadicamente, o mais apropriado seria as crianças ouvirem a mensagem ao lado dos seus pais no culto. Por dois motivos: elas fazem parte da comunidade e precisam aprender que a igreja é o local onde se vai para aprender da Palavra. Mas volto a destacar: o ideal é que as crianças tenham a mensagem na SUA linguagem.
Exceção para esta regra seriam apenas os bebês, que deveriam contar com uma sala de apoio em cada comunidade. De preferência, que nesta sala tivesse som para os pais ouvir a Palavra, ou então que houvesse um ministério específico para trabalhar com os bebês. Eles também podem (e devem!) ouvir a Palavra de acordo com suas características.

As comunidades precisam olhar também para os voluntários que fazem este trabalho. Investir na capacitação deles, para que melhor estejam preparados para servir às crianças. Muitas vezes acontece que eles precisam se sobrecarregar, porque faltam pessoas. Cada um deve assumir de acordo com seus limites. E no dia em que não tiver ninguém, as crianças permanecem no culto com os pais, até que se despertem mais pessoas para este importante ministério, que muitas vezes fica abandonado! Não podemos pensar que estaremos “perdendo o culto” para estar com as crianças, mas sim que fazemos parte de um ministério maior que nós mesmos, pois estamos ganhando crianças para Cristo! E podemos aprender muito preparando uma história para as crianças também!

Para refletir: Por que a comunidade não pensa em programar um culto da família? Um culto em que pessoas de diferentes idades possam se sentir parte da comunidade! Se conseguirmos transmitir a Palavra de forma que uma criança entenda, então podemos crer que todos a entenderão. A mensagem deve ser adequada para que TODOS compreendam. Não precisa ser todo domingo, mas de acordo com as possibilidades de cada local. As próprias crianças poderiam programar um culto! Acho que elas iriam amar a ideia! E os adultos iriam aprender muito com elas também!

Joseane Elisa Mueller Dutra 
Missionária do Departamento Infantil da MEUC

DIVISÃO POR FAIXA ETÁRIA

DIVISÃO POR FAIXA ETÁRIA



DO BERÇARIO À CLASSE DE ADULTOS
CARACTERÍSTICAS PECULIARES A CADA FAIXA ETÁRIA
A permanência do aluno, principalmente da criança e adolescente na Escola Dominical, deve-se em grande parte ao professor. O professor que inspira amor e respeito é um forte motivo para levar os alunos à Igreja a cada domingo.
A classe deve ser um lugar alegre, onde cada aluno sinta-se à vontade. O aluno deve sair da aula com a sensação de que aprendeu alguma coisa, e não frustrado por não ter entendido claramente o que foi ensinado.
Para ter um bom êxito no Ensino, o professor precisa conhecer as diferenças básicas existentes entre as diferentes idades.
O ideal é dividi-las em turmas de acordo com as fases de seu desenvolvimento.
Sabe-se que em muitas de nossas Igrejas é impossível dividir adequadamente as classes. Neste caso, é imprescindível que os professores tenham bem claras as diferenças etárias e saibam como conciliá-las.

1 - BERÇÁRIO  - ( 00  - 2 anos)
É bem verdade que nossas Igrejas, em sua maioria, ainda não possuem um espaço adequado para montar um berçário; mas precisamos nos esforçar e usar nossa criatividade para proporcionar aos nossos bebês um lugar apropriado para o seu bom desenvolvimento. É aqui que começa sua educação cristã. Ao contrário do que muitos pensam, é grande a sua responsabilidade professor(a)!
O bebê precisa de um local arejado, limpo, sem umidade, etc.. Devemos proporcionar-lhe um ambiente saudável e aconchegante. Ele está percebendo tudo o que se passa ao seu redor apesar de ainda não poder verbalizar.

  • DECORANDO SUA SALA: Utilize desenhos relacionados à vida do bebê. Prepare-os em tom pastel que dão um ar tranqüilo ao ambiente. Você também poderá decorar com fotografias, móbiles, etc.
  • BRINQUEDOS: A escolha do brinquedo é algo muito importante. Os brinquedos não devem ser duros, nem pontiagudos. Tenha brinquedos de espuma (encapados com tecido ou veludine), borracha, tecido e similares, que não ofereçam perigo aos pequeninos.
  • As crianças nesta idade colocam, com freqüência, os brinquedos na boca. Sendo assim, eles devem ser esterilizados periodicamente.
  • MÚSICA: Tenha sempre uma música agradável no berçário. Você pode utilizar CDs musicais de instrumentos musicais compatíveis com o ambiente. Use ritmos diferentes, gesticule, bata palmas. Isso irá motivar o bebê para novas descobertas.
  • DESENHO: Só deverá ser dado quando o bebê estiver engatinhando ou sentando com firmeza. Coloque o papel no chão, lápis cera bastão (o mais grosso) e rabisque junto com ele.
  • HISTÓRIAS: O bebê ainda não compreende histórias como as crianças maiores. Você poderá mostrar gravuras, falar frases, palavras, etc.. A criança irá, aos poucos, associando as formas aos sons.
  • MOBILIÁRIO: Procure mobilizar sua Igreja (através de campanhas, etc.) e envolva os pais, que são parte diretamente interessada, para equipar o berçário. É importante providenciar: berços completos, cadeirinhas para lanche, corrimão na parede (para aqueles que estiverem começando a ficar em pé) e trocador.
  • HIGIENE PESSOAL: Combine com os pais para que, a cada domingo, tragam copo, mamadeira e chupeta de seu filho(a) devidamente marcados.                   
LEMBRE-SE:  Nesta idade a criança necessita de muita atenção e afeto. Mostre todo o amor que você tem ao conviver com estas crianças.
2 - MATERNAL - ( 03   - 4 anos)
As crianças nesta fase, comem muito, dormem muito e crescem muito. Isto gera muita energia que deve ser despendida. É muito ativa, mas cansa com facilidade. É necessário planejar muitas tarefas diferentes, pois não conseguem ficar muito tempo numa única atividade.
O método lúdico deve ser fartamente usado nesta fase. A criança não deve ser proibida de pegar, tocar ou apalpar os objetos, pois ela está aprendendo através dos sentidos. Demonstre a elas o que é liso, áspero, duro, mole, frio, quente, macio...
As crianças do Maternal são muito sensíveis, assustam-se facilmente. Se um chora, todos choram; se um bate, logo há outros brigando. Apesar disto, gostam muito de demonstrações de carinho. Elas ainda são muito egoístas; não gostam de dividir. Seu mundo é movido em torno de : "eu", "meu", "me dá", "eu quero".
Nesta fase a criança deve começar a ser disciplinada, percebendo quando pode conversar e quando precisa fazer silêncio. Aprende pela repetição; uma mesma história deve ser contada várias vezes.
Espiritualmente, demonstra fome pelas coisas de Deus. Tende a imitar as atividades e atitudes dos outros. Observam cuidadosamente o modo como o professor lê a Bíblia, ora ou oferta. Sua credulidade é absoluta.
Seu período de atenção é de aproximadamente três minutos, e seu vocabulário consiste em setecentas palavras. Para ter êxito no Ensino ao Maternal, a chave é ensinar uma idéia por vez, repetida e variadamente.
A sala deve ser alegre, bem arejada e iluminada, com centros variados: um centro composto de mesinhas e cadeiras de tamanho adequado a criança; outro, sem cadeira, apenas com tapete ou carpete. Se o espaço permitir, seria proveitoso criar outros centros: da Bíblia, da história, da natureza, dos trabalhos manuais...
O professor desta classe sempre sentará na altura das crianças e deverá ter ajudantes que o auxiliem no cuidado dos pequenos. O ideal seria um adulto para cada quatro crianças. É muito importante tratar cada criança pelo nome. Nos primeiros dias, as mães devem permanecer na sala próxima ao seu filho.
Copinhos descartáveis e água filtrada devem estar à mão e, se houver condições, pode-se construir em anexo à sala um banheiro com lavatório e vaso sanitário pequenos, conforme as normas técnicas.

  • A criança desta idade deve assimilar os seguintes conceitos:
  • Deus fez tudo.
  • Deus nos ama muito, individualmente.
  • Deus nos dá tudo o que temos.
  • Ele está perto e podemos falar com Ele.
  • A Bíblia é um Livro especial que nos foi dado por Deus.
  • Quando erramos, devemos falar com Deus à respeito disto.
  • Cânticos apropriados para esta idade:
  • Quem fez as lindas flores?
  • Passarinho como vai?
  • Leia a Bíblia e faça oração.
  • Deus é bom pra mim.
  • Jesus é o amigo melhor.
  • Somos soldadinhos do bom Capitão.
  • Três palavrinhas só.
  • O sabão.
  • Histórias apropriadas para esta idade:
  • A criação do mundo.
  • O nascimento de Moisés.
  • O nascimento de Jesus.
  • A filha de Jairo.
  • Multiplicação dos pães; Zaqueu; A ovelha perdida.
  • Como métodos adequados a esta idade, podemos citar: Cartazes, flanelógrafos, quadros, fantoches, brinquedos, animais(vivos e de brinquedo), blocos educativos, quebra-cabeças simples, massa de modelar, caixa de areia, livros com muitas gravuras e poucas palavras...
3 - JD DE INFÂNCIA (5 -6 anos)
O Jardim de Infância, está começando a desenvolver a coordenação motora. Aparece a habilidade manual, com capacidade de realizar trabalhos mais complexos, que envolvam a motricidade fina.
A energia e atividade física devem ser coordenadas em jogos e brincadeiras educativas. Os olhos e ouvidos trabalham tanto que ocorre a fadiga visual e auditiva. Devemos providenciar momentos de descanso.
A criança nesta idade:
IMITA TUDO: Um cachorro roendo osso, um gatinho tomando leite, o regente do coral, o pastor pregando, o professor da Escola Dominical... Cuidado com cacoetes!
É CURIOSA E PERGUNTADORA: As perguntas geralmente começam com: Quem? Onde? E Porquê? Ela pede informações para confirmar suas próprias opiniões ou, simplesmente, para manter uma conversa com adultos.
VIVE NUM MUNDO DE FAZ-DE-CONTA: Devemos ajudá-la a destinguir fantasia da realidade. Não deve ser chamada de mentirosa ao contar como real algo imaginário. Quando uma história é contada, "vive" os personagens. Dá vida a animais, plantas e objetos e conversa com eles.
NÃO ENTENDE EXPRESSÕES FIGURADAS: Se ouve que alguém tem "coração de pedra", pensa que há uma pedra em lugar do músculo cardíaco. Não devemos usar expressões como "abrir a porta do coração para Jesus entrar", ou outras semelhantes.
É em torno de quatro ou cinco anos que a criança começa a tornar-se mais amigável, mas ainda gosta de atrair a atenção sobre si. Não sabe disfarçar emoções, nem guardar segredos. Precisa sentir o professor como um amigo firme e carinhoso.
Espiritualmente, tem uma consciência muito sensível. Já sabe distinguir o certo do errado. Quando peca, isto pesa em sua consciência; precisa ajuda para sentir-se perdoada.
O caminho da Salvação deve ser apresentado de maneira bem simples para que todos compreendam e possam aceitá-lo.
Sua capacidade de concentração é fixada entre quatro e dez minutos, conforme a matéria e o interesse. O vocabulário normalmente é de mil e quinhentas a duas mil palavras. As frases ainda são curtas e caracterizadas pelo uso do "eu", "mim", e "meu".
A idade do "faz-de-conta" deve ser aproveitada para ensinar através de dramatização que, além de proporcionar treinamento físico, desenvolvem a expressão oral e são excelentes oportunidades de conhecermos as preferências, os desejos e medos da criança.
Devem ser escolhidas histórias bíblicas e da vida real que ensinem:

  • O caminho da Salvação
  • Como compartilhá-lo com os outros
  • Como falar com Deus
  • A alegria de estar na casa de Deus
  • A Bíblia é a Palavra de Deus
  • Necessidade de testemunhar (histórias missionárias)
Deve-se aumentar o número de histórias, repetindo-as menos vezes (duas a quatro vezes já bastam). Ocasionalmente, pode-se voltar a repetir histórias já contadas.
  • Cânticos sugeridos para esta idade:
  • Alô, alô!
  • Somos soldadinhos
  • Deus é bom pra mim
  • Eu amo ao meu Senhor
  • Pare!
  • Bom Pastor é Cristo
  • Jesus, o grande amigo
  • A formiguinha
  • Damos graça ao Senhor
  • A cada momento
  • Cristo ama as criancinhas
  • Eu tenho um amigo que me ama
  • Posso ser um missionariozinho
Nesta fase, a criança gosta muito de participar de bandinhas rítmicas. Se ouve boa música nesta época, saberá apreciá-la durante toda a sua vida.
  • Histórias sugeridas:
  • Zaqueu - sua alegria ao ver Jesus, sua conversa com Jesus, sua Salvação.
  • A filha de Jairo - Jesus sara o que está ferido, dá a vida.
  • O céu - a linda casa que Jesus preparou para nós.
  • A família sunamita - compartilharam sua casa com Eliseu, o servo de Deus e receberam um nenê como presente.
  • A Entrada Triunfal - crianças louvam a Jesus.
  • Jesus acalma a tempestade - Ele controla tudo, está sempre conosco, não há o que temer.
  • A arca de Noé - Deus ama as pessoas e os animais e cuida daqueles que lhe obedecem.
  • Jesus deve ser apresentado como o "Melhor Amigo".
  • Versículos apropriados:
  • Rm 3,23 - ensinar o verso todo, explicando a palavra "carecem".
  • I Jo 1.7 - "O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado".
  • Jo 14.2 - "Na casa de meu Pai há muitas moradas... vou preparar-vos lugar".
  • I Co 15.3 - "Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras".
  • Gl 2.20 - "O Filho de Deus que me amou e a si mesmo se entregou por mim".
  • Usa-se os mesmos métodos de Ensino do Maternal: dando-se mais ênfase à dramatização e acrescentando-se lições em cartazes, como: "A Ovelha Perdida", "A Galinha Ruiva", "Bolinha". Etc.
4 - PRIMÁRIO (7 - 8 anos)
As crianças desta faixa etária são caracterizadas pela atividade contínua. O desenvolvimento físico é mais lento. Cansam facilmente, mas não querem descansar; por isto, as atividades devem ser bem variadas.
Começa a se desenvolver o senso de independência, querem mostrar aquilo que sabem fazer e sentem-se satisfeitas quando podem ajudar.
Nesta idade, o aluno é observador e curioso, tem boa memória e muita imaginação. Memoriza sem compreender o verdadeiro sentido.
O fato de ter memorizado um versículo não significa que ele foi compreendido. Um texto bíblico explicado com clareza será memorizado para o resto da vida.
Gosta de histórias de heróis que fazem coisas fabulosas e de dramatizar as aventuras heróicas. Os valores espirituais precisam ser destacados. Compara as atitudes certas e erradas e descobre com facilidade as falhas cometidas pelos adultos.
Os Primários necessitam se muita segurança, amor e aprovação. É importante elogiar suas atitudes e demonstrar satisfação com aquilo que realizam.
Não gostam de competições, pois não querem ser superadas. O medo ainda exerce grande influência. Temem o que é desconhecido.
Espiritualmente, necessitam de Cristo como Salvador. Se ainda não fizeram uma decisão, estão prontos a faze-la, se devidamente estimulados.
A morte e a vida despertam muita curiosidade: "Como pode estar com Jesus uma pessoa que eu vi ser colocada debaixo da terra”. A morte pode ser ilustrada com auxílio de uma luva, que representa o corpo, enquanto a mão representa o espírito.
Grande parte das crianças já sabe ler e escrever. É possível cativar sua atenção de oito a vinte minutos, ou até mais, dependendo do seu interesse pelo assunto e a maneira como ele é apresentado.

  • Devemos ensinar o Primário sobre:
  • Deus - quem e como Ele é; o lugar de Jesus na Trindade.
  • O caminho da Salvação.
  • A Segurança da Salvação.
  • As duas naturezas do crente.
  • A vitória sobre o pecado (confissão, submissão, dependência de Deus).
  • Andar diário com Deus (oração, conhecimento da Palavra).
  • Testemunho (pessoal e Missões).
A história é agora o mais importante veículo de comunicação. O professor deve dar vida e emoção aos personagens. As lições devem ser apresentadas em série. É indispensável um planejamento consecutivo e progressivo, levando o aluno a tomar novos passos no crescimento espiritual, semana após semana.
  • Podem ser apresentadas séries de lições como:
  • A vida de Abraão
  • A vida de José
  • A vida de Moisés
  • A vida de Davi
  • Os milagres de Jesus
  • Os Atos dos Apóstolos
Escolha uns quatro ou cinco versículos por trimestre, com as verdades básicas das lições, ensinando e recordando-os até que os alunos conheçam perfeitamente. Pode-se acrescentar outros versículos, mas os básicos precisam ser recordados e enfatizados todo o trimestre.
Semelhantemente, selecione quatro a seis cânticos com o ensino básico da série de lições e ensine às crianças, que deverão conhecê-los perfeitamente até o fim do trimestre. Dê preferência a cânticos com gestos.

  • Os métodos mais adequados ao Ensino são: flanelógrafo, caixa de areia, placa de isopor, cartazes, trabalhos manuais (recorte, pintura, colagem, montagem).
5 - JUNIORES - (9 - 10 anos)
Esta fase pose der descrita na palavra "energia".
O júnior tem saúde e energia em excesso. Dificilmente adoece e gosta de comer e se mexer muito. Tem um excelente controle muscular, conseguindo fazer coisas que jamais conseguirá como adulto.
O senso de independência cresce e já não quer ajuda dos pais e professores. Os alunos são muito barulhentos, falam alto o tempo todo. Gostam de participar na aula, não se contentando mais em apenas escutar.
Têm sede de saber mais. É a idade ideal para desenvolver o gosto pela leitura bíblica, localização das passagens, freqüência aos cultos, estudos das lições da Escola Dominical, contribuição financeira, ações e graças, intercessão... Os juniores têm excelente memória, que deve ser totalmente aproveitada para a memorização de versículos. O professor deve exigir perfeição na recitação.
Já sabem relacionar tempo, espaço e acontecimentos. Querem informações sobre a Geografia, a História e Cultura: O que aconteceu? Onde? De que maneira? Quando? Por quê?
Não querem ser individualistas, mas desejam pertencer a um grupo. Não gostam do sexo oposto, por isto é recomendável separá-los em classes diferentes, uma vez que aquilo interessa aos meninos não interessa as meninas, e vice-versa. Se não for possível separá-los, deve-se ao menos dispô-los na classe separadamente: meninas de um lado e meninos de outro.
O aluno não gosta de demonstrações de carinho, como beijos e abraços, mas precisam saber que é querido. Isto deve ser demonstrado pelo tom de voz e atitudes do professor.
Gosta de competir com todos, de atitudes arriscadas aventuras perigosas. Procura "provar" que seu pai é o mais forte ou a sua mãe a mais bonita. Tudo lhe desperta o interesse. Coleciona cartões, figurinhas, selos, tampinhas, latinhas, brinquedos, etc.
Seu interesse é despertado por histórias de heróis e pessoas corajosas às quais devotam admiração.
O Senhor deve ser apresentado como Deus forte e Amoroso.  Os juniores têm consciência do pecado e querem livrar-se de suas conseqüências. O professor deve orar para que cada aluno tenha um encontro real com Cristo antes de entrar na fase da adolescência.
Se o aluno já aceitou Jesus, é a idade de experimentar pessoalmente a consagração e a vida vitoriosa. É a idade quando devemos apontar-lhe a necessidade de um preparo para o serviço do Senhor, e de orar pelo seu futuro.
Os juniores estabelecem altos padrões de conduta, tanto para si como para os adultos que os rodeiam e sentem-se frustrados em extremo, se as pessoas que admiram vivem desacordo com o padrão. Também se decepcionam se não conseguem viver de acordo com o padrão que estabeleceram para si.
É fundamental a orientação do professor para que os juniores se desenvolvam espiritualmente e tenham uma vida vitoriosa, que evitará muitas frustrações.

  • Para um ensino adequado, é necessário recapitular os ensinos e lições apresentados nos anos anteriores, enfatizando a consagração a Deus e acrescentando:
  • O plano de Deus para a nossa vida;
  • Doutrinas fundamentais (Fé, arrependimento, Salvação, Batismo, A volta de Cristo...)
  • Memorização de versículos e nomes dos livros da Bíblia.
  • Fatos sobre a Bíblia, escritores, traduções, etc.
  • Geografia Bíblica.
  • Séries sugeridas:
  • "A Vida de Ester"
  • "A Vida de Daniel"
  • "A Bíblia"
  • "Atos"
  • "Experiências Missionárias"
As histórias ainda são um bom veículo de ensino e devem tratar de um herói que soube enfrentar as dificuldades e vencê-las. No final da lição, deve ser apresentado um questionamento aos alunos: onde aconteceu? Como foi? Quem fez? Por que agiu assim? Qual o motivo da vitória? Que erros cometeu? Por que? Deus permitiu?
As atividades práticas devem ser fartamente incentivadas: visitar uma criança ( ou até um velhinho) doente, distribuir folhetos, participar de programações ao ar livre...
Nesta idade o aluno crente deve aprender a ganhar vidas para Cristo. Ensine-o a evangelizar outras pessoas (crianças ou não) e acompanhe-o nas primeiras experiências, auxiliando-o, se necessário. Use o "Livro Sem Palavras", ou outro método adequado à idade do "evangelista".
6 - PRÉ ADOLESCENTES (11 – 12 anos) e ADOLESCENTES - (12 - 14 anos)
A adolescência é a fase em que ocorrem maiores mudanças físicas e psíquicas. O corpo se desenvolve rapidamente e o controle muscular tem que ser aprendido.
O adolescente, também chamado de Intermediário, ainda não está consciente de que sua capacidade física é maior e, facilmente bate portas e janelas ou machuca alguém inadvertidamente. Os membros crescem mais rápido que o restante do corpo; por isso tropeçam nos próprios pés ou esbarram nos móveis com a maior facilidade. Sentem-se tímido e desajeitado e tem períodos alternados de energia e fadiga.
Neste período, o aluno é muito impulsivo: Toma decisões precipitadas e pensa que é o "Dono da Verdade". Ora age como adulto, ora como criança. É extremamente sensível e se ofende por qualquer motivo. Chora ou ri sem razão aparente.
A adolescência é a fase dos questionamentos e dúvidas (inclusive na áreas Teológica). Tudo o que não é explicado satisfatoriamente, é rejeitado.
O Intermediário quer ser considerado adulto. Aprecia os superiores que lhe dão liberdade para tomar decisões, mas que lhe exijam cumprimento dos regulamentos. O professor deve estabelecer regras justas e explicar o motivo das mesmas, a tal ponto que o aluno reconheça que são razoáveis e que beneficiarão a todos.
É preciso agir com compreensão e firmeza com alunos desta idade. Eles estão enfrentando problemas de ajustes sociais. Querem relacionar-se com pessoas do sexo oposto, mas sentem-se inseguros diante delas.
recisam sentir-se parte de um grupo.
Os adolescentes crentes precisam sentir que são parte integrante da Igreja, para que não procurem se integrar a outros grupos que considerem a vida cristã "ultrapassada". As atividades devem ser muito variadas a fim de que não se tornem desinteressantes aos alunos.
Espiritualmente, o adolescente tem dúvidas inquietantes. Quer examinar tudo que já aprendeu ou que sendo-lhe ensinado, e quer ter convicção própria sobre o assunto. O professor deve ter muita paciência e preparo intelectual e espiritual para responder satisfatoriamente às dúvidas da classe. Jamais deve tentar "enrolar" os alunos com respostas evasivas. Caso não consiga dar uma resposta adequada, seja franco: procure ajuda e responda posteriormente.
Todos os adolescentes precisam ter certeza de sua Salvação. Assim, tornar-se-ão verdadeiros cristãos, fiéis a Deus e dispostos a servi-lo. É oportuno lembrar que decisões tomadas neste período, geralmente são duradouras e por isto mesmo, importantíssimas.
O ensino deve enfatizar:

  • Dependência do Espírito Santo;
  • Viver pela fé;
  • Colocar Deus em primeiro lugar na vida;
  • Dízimo e ofertas (sustento da obra de Deus);
  • O funcionamento da igreja local e seu lugar nela;
  • O Corpo de Cristo, relação dos membros entre si e a função de cada um;
  • Os grandes heróis missionários e resultados de seus trabalhos;
  • Como transformar fracassos em vitórias.
Deus deve ser apresentado como nosso verdadeiro alvo.
Os melhores métodos são os debates, pesquisas, discussões, trabalhos em grupo, boas histórias que ilustrem diferentes aspectos da vida cristã.
A necessidade da leitura bíblica e da oração deve ser enfatizada. O professor deve estar aberto para escutar os dilemas do aluno e procurar orientá-lo biblicamente.  Jamais deve tomar uma decisão pelo aluno. Permita que ele mesmo chegue a melhor solução. Ore sempre com ele pedindo a orientação do Senhor e mostrando que esta é a melhor forma de resolver problemas. Assim o adolescente aprende a depender do Senhor e a ver seu professor como um amigo e confidente.

7 - JOVENS
A juventude é uma fase da vida que se apresenta como um grande desafio aos professores, principalmente aos professores cristãos. A eficácia do trabalho do professor depende dele começar por onde o aluno se encontra ou considerando quem o aluno é.
O ser humano tem gostos e inclinações diferenciados, conforme sua faixa de idade. O professor deve considerar estas diferenças ao determinar o que e como ensinar.
  • A juventude precisa ser compreendida para que as aulas sejam orientadas de acordo com suas peculiaridades:
  • Época de amadurecimento;
  • Término de fase desajeitada – saída da adolescência;
  • Raciocínio inquiridor;
  • Senso de independência;
  • Questionamento de idéias qual seja
  • Impulsos de independência;
  • Problemas com namoro;
  • Forte desejo de aprovação social;
  • Surgimento do romantismo;
  • Fase de muito devaneio;
  • Instabilidade emocional;
  • Busca de afirmação;
  • Dúvidas e questionamentos intensos quanto a conceitos doutrinário;
  • Busca da compreensão racional dos fatos;
  • A cosmovisão é ampliada;
  • Exemplos de métodos para a classe de Jovens:
  • Perguntas e respostas;
  • Discussão em grupo;
  • Debate orientado;
  • Audiovisual;
  • Narração dosada;
  • Tarefas ou pesquisas.
  • Explosão de idéias;
  • Simpósio;
  • Estudo de um caso;
Jovens gostam de mudanças e inovações, daí é preciso tornar o ensino potente e dinâmico e atribuir-lhe força para produzir e transformar alguma coisa, onde o jovem venha agir como fator modificador do comportamento na maneira de pensar, sentir e agir.
Na classe de jovens é necessário dinamizar o ensino, ao ponto de torna-lo interessante em si mesmo, como essência a modificação do viver a quem se ensina, bem como a situação atual de suas vidas é essencial para que se obtenha sucesso com bons resultados.

8 - ADULTOS
Um professor para lecionar para adultos, muitas vezes, sente-se impotente em atender as necessidades e anseios de seus alunos, por serem estes, em certos casos, pes­soas que possuem níveis e formação diferenciados.
Quem é o adulto? Quais são suas necessidades, interesses e expectativas?
Estas e tantas outras interrogações sobre as peculiaridades dos adultos devem ser respondidas e refletidas por todos quantos se engajam no magistério específico.
Segundo o dicionarista Aurélio, o termo "adulto" diz respeito ao "indivíduo que atingiu o completo desenvolvimento e chegou a idade vigorosa; que atingiu a maioridade." No âmbito psicológico diz-se do "indivíduo que atingiu plena maturidade, expressa em termos de adequada integração social e adequado controle das funções intelectuais e emocionais."
Além dos aspectos físicos e psicológicos, podemos também observá-lo pelo prisma social e espiritual. A maioria dos adultos está estabilizada na área financeira, familiar e social. Buscam coisas concretas e reais. Suas expectativas estão fundamentadas em aspectos reais da vida.
Para melhorarmos a qualidade do ensino ajustado aos adultos, precisamos conhecer suas necessidades, preferências, expectativas e principalmente, de que modo se disponibilizam à aprendizagem.

  • Vejamos:
  • adulto precisa envolver-se totalmente no processo ensino-aprendizagem;
  • adulto também requer métodos flexíveis e variados;
  • adulto também precisa de novidades;
  • adulto rejeita a improvisação;
  • adulto precisa ser incentivado;
  • adulto precisa ser compreendido, respeitado e valorizado;
  • adulto precisa sentir que faz parte de um grupo.
Ao contrário do que se pensa, lecionar para adultos pode ser um grande desafio. Basta ser criativo, dinâmico e empreendedor.
Um bom professor nunca fica satisfeito com seu trabalho. Procura sempre melhorar seu desempenho. Vive na busca constante do novo, de como criar novas expectativas em seus alunos.

  • ensino dinâmico é aquele que provoca nos alunos uma sensação de intensa vontade de aprender.
  • Compreensão ou entendimento - Capacidade de explicar ou mudar a forma das informações recebidas.
Exemplos:
  • Pedir ao aluno para reafirmar uma idéia bíblica com suas próprias palavras.
  • Pedir aos alunos que sugiram palavras que signifiquem o oposto de certas palavras chaves
  • Pedir aos alunos que escrevam uma definição provisória de determinados conceitos.
  • Aplicação ou transferência - Capacidade de usar em novas situações a informação recebida; transferir a informação para outro contexto.
Exemplos:
  • Pedir ao aluno que diga como uma determinada situação quebra certo princípio bíblico.
  • Pedir ao aluno que demonstre o uso de um princípio bíblico.
  • Pedir ao aluno que antecipe o que acontecerá se uma pessoa quebrar um princípio bíblico.
  • Perguntar o aluno o que faria numa determinada situação, sendo dado um certo princípio bíblico.
  • Análise - Capacidade de dividir a informação em partes.
Exemplos:
  • Pedir que o aluno faça um esboço de um texto bíblico.
  • Pedir que o aluno prove ou desaprove uma idéia.
  • Pedir que os alunos detectem os erros de lógica num diálogo ou numa leitura.
  • Pedir que os alunos reconheçam repetições de conceitos-chave num livro ou trecho bíblico.
  • Pedir que os alunos deduzam o ponto de vista do autor e seu propósito num determinado livro da Bíblia.
  • Síntese Capacidade de criar nova forma de informação colocando as partes juntas.
Exemplos
  • Pedir que os alunos componham uma peça, uma poesia, uma música ou uma história que reflita ou contextualize o assunto bíblico.
  • Pedir que os alunos proponham maneiras de aplicar um princípio teológico.
  • Pedir aos alunos que contem uma experiência pessoal e que expliquem o relacionamento entre essa experiência e o princípio teológico.
  • Pedir que os alunos proponham uma maneira de fazer um levantamento que descreva os obstáculos cotidianos à aplicação do princípio teológico.
  • Pedir que os alunos prevejam algumas conseqüências ou implicações de um princípio teológico.
  • Avaliação Capacidade de julgar valores baseado em princípios.
Exemplos:
  • Pedir aos alunos que classifiquem itens em ordem de valor ou importância.
  • Apresentar um estudo de caso. Pedir que os alunos identifiquem as falácias naquilo que o caso apresenta em comparação com o princípio em estudo.
  • Pedir aos alunos que indiquem os erros de lógica numa apresentação.
  • Pedir aos alunos que digam se concordam ou discordam de uma colocação à luz de um texto bíblico e que justifiquem as suas respostas.
  • Pedir aos alunos que façam uma avaliação dos valores da nossa cultura ou dos seus lares que estejam facilitando ou impedindo a aplicação de uma verdade bíblica.